O DOM DA VIDA III A vida, uma dádiva divina, é o tesouro mais valioso que Deus nos concedeu. Não está confinada pelas limitações do tempo ou do espaço; em vez disso, é uma manifestação eterna de amor sem limites. A dádiva da vida não é arbitrária; ela confere uma essência única, um reflexo eterno do divino. Cada um de nós, ao receber esta dádiva, ganha uma marca eterna da própria personalidade de Deus. Compreender esta existência singular leva a uma apreciação profunda e específica da nossa individualidade. A nossa vida desenrola-se como um espetáculo único, que começa no nascimento e se prolonga até ao infinito. Embora partilhemos um destino comum de mortalidade, a forma e o momento da nossa morte são diferentes. No entanto, no meio destas diferenças, a experiência permanece universal: a transição da existência corpórea para o não-ser. Mas mesmo na morte, a vida persiste, transcendendo os limites temporais de nossa estada terrena. Perceber essa verdade traz um
Os Extremos da Alegria Havia uma vez um homem chamado Lucas, que acreditava firmemente que cada pessoa experimentava momentos de alegria intensa na vida, momentos que os levavam ao extremo das emoções. Ele costumava dizer que esses momentos eram como pequenos tesouros que enchiam a existência de significado e lembranças preciosas. Lucas tinha vivido duas dessas alegrias extremas, que moldaram sua visão sobre a vida. A primeira dessas alegrias aconteceu em um dia ensolarado de primavera. Lucas estava na sala de espera de um hospital, ansioso e nervoso, enquanto aguardava notícias de sua esposa, Isabela, que estava prestes a dar à luz à sua primeira filha. Ele se lembrava vividamente do momento em que o médico o chamou e o levou até a sala de parto. Lá, ele viu Isabela segurando sua filhinha nos braços, com lágrimas de felicidade nos olhos. O coração de Lucas transbordava de emoção ao ver aquele pequeno ser que eles haviam cria