Pular para o conteúdo principal

Depois da Pandemia

Depois da Pandemia

 

Quando tudo “passar”, será que seremos os mesmos?  Acredito que não. Tudo é questão de como nós encaramos nossas prisões. Somos hoje presos em regime semiaberto ou semifechado, como queira, de nossos próprios regimes, sempre terá a desconfiança de um ou de outro.

Vamos pensar, voar será seguro com corona vírus? Onde todos estamos respirando o mesmo ar, pensaremos duas vezes antes de embarcarmos em um avião. Qualquer espirro ou tosse será um meio de afastarmos ainda mais dos outros, porque não muito tempo, quando uma pessoa dava um espirro dizíamos saúde, hoje procuramos se afastar da linha de alcance e, assim por diante. Mesmo que esta pessoa esteja com uma simples “gripezinha”. Acho que muita gente vai engolir o próprio espirro para não dizer que espirrou, alguém já fez isso, num já? Quanto tempo isso vai levar? não sabemos, pode durar um ano ou dois ou mais. Só o tempo nos dirá.

Muitas pessoas irão mais a parques, ao ar livre, talvez porque não queira respirar o mesmo ar ou simplesmente com saudade. Muitos terão inveja do homem do interior, do campo com seu ar puro, se imaginarão em outros lugares bem longe dessa calmaria, que um dia foi um tumulto.

Muitos irão as igrejas para agradecer, que pelo que eu vejo muita gente fez promessa disso e daquilo, com medo de que acontecesse alguma coisa. Mas também tem gente que não está nem aí. “O futebol vai recomeçar quando?”

A nossa quarentena é meio injusta; as loterias não fecham com suas filas intermináveis, os boletos não ficaram de quarentena, os impostos faram mantidos em seu altos esplendor, alimentos essenciais subindo de preço sem razão, desemprego em alta acima das noves e acho que chegara a estratosfera, loas fechadas fabricas falindo, bandidos sendo soutos e trabalhador sendo preso, classe médio de quarentena tomando vinho em frente de seus tvs de 50 polegadas e a classe baixa parada morrendo de fome porque não pode trabalhar, e o pior os salários dos políticos e juízes continua o mesmo e em muitos casos com aumento, a televisão lucrando muito com seus apocalipse, mercados não fecharam com sua clientela de pessoas com alto risco, mas a construção civil fechou onde tem menos grupos de risco. É uma doideira.

Eu só sei que somos um povo cada vez mais pobres, com pouco recurso para tocar a vida. Muita pouca gente se deu bem com essa pandemia e, essa minoria não vai te ajudar para você seguir em frente. Por isso vamos arregaçar as mangas e fazer o que sempre fazíamos: Trabalhar!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Temos um Ano Todo pela Frente

                                               Temos um Ano Todo pela Frente Janeiro sempre chega como uma folha em branco, imaculada e cheia de promessas. É um mês com cheiro de novidade, um misto de esperança e de leveza, como se o peso dos meses anteriores tivesse ficado para trás, dissolvido no último badalar de dezembro. O sol parece mais brilhante em janeiro. Talvez seja a forma que ele encontra de nos lembrar que há tempo, que há caminhos a serem trilhados, que ainda dá para recomeçar. A cada manhã, quando a luz invade as janelas, há uma sensação quase palpável de recomeço. Mas é curioso como o começo de um ano é mais do que uma data no calendário. Ele é uma promessa silenciosa que fazemos a nós mesmos. "Este ano vai ser diferente", murmuramos entre listas de metas, planos e sonhos que ainda não foram vividos. A dieta que começará na segunda-feira, o projeto...

O Brilho das Luzes Invisíveis

                                    O Brilho das Luzes Invisíveis Era véspera de Natal, e eu estava sentado na sala, cercado pelo calor discreto da casa. Não havia árvore enfeitada naquele ano, mas sobre a mesa repousava uma chaleira de ferro, exalando o aroma suave de chá de capim-cidreira. Lá fora, a noite estava fria, mas dentro de mim havia uma chama acesa. Enquanto segurava a xícara quente entre as mãos, pensei nos Natais da minha infância. Lembrei-me das manhãs ansiosas, da expectativa pelos presentes e da recepção acolhedora da minha mãe enquanto preparava a ceia com o que nós. Mas, acima de tudo, registrei a simplicidade com que ela fez o Natal acontecer, mesmo nos anos mais difíceis. Era ela quem me ensinava que o brilho do Natal não vinha das decorações ou dos presentes, mas das pessoas e dos pequenos gestos de amor. “O Natal está nas coisas invisíveis”, ela costumava dizer. Naquele tempo...

A Beleza da Impermanência: Atração, Paixão e Amor.

      A Beleza da Impermanência: Atração, Paixão e Amor.   A atração te faz olhar duas vezes, sentir um frio na barriga, querer saber mais sobre a pessoa. É como um convite para conhecer um novo mundo, cheio de possibilidades. A paixão é mais intensa, te deixa sem ar, te faz querer gritar para o mundo o que sente. É como um fogo que queima forte, te consumindo por inteiro. O amor, por outro lado, é mais calmo, mais profundo. É como um rio que flui, te levando para um lugar seguro, te acolhendo em seus braços. É a vontade de estar perto, de cuidar, de dividir a vida com alguém. Mas lembre-se, a atração pode ser passageira, a paixão pode ser avassaladora, e o amor pode ser desafiador. O importante é saber reconhecer cada um desses sentimentos e entender o que eles significam para você. Os sentimentos têm um começo, eles também podem ter um fim. As relações mudam, as pessoas seguem caminhos diferentes...